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Clécio Luis se esquiva, mas é o principal culpado pelo colapso na saúde básica de Macapá

Editorial

O prefeito de Macapá Clécio Luis distribuiu um áudio em grupos de WhatsApp para tentar se livrar da responsabilidade como gestor da saúde básica do município. É o mesmo Clécio Luis que na propaganda da campanha eleitoral de 2012 para a Prefeitura de Macapá prometeu colocar para funcionar o Hospital Metropolitano. Clécio administra Macapá faz quase 8 anos e não colocou nem um tijolo no Hospital.

“Pra mim, obra abandonada é desrespeito com o povo. É o exemplo mais claro que o prefeito não cuida da cidade. Por irresponsabilidade, incompetência e corrupção. No meu governo, Macapá não terá obra parada. Eu vou concluir e colocar pra funcionar obras como essa, do Hospital Metropolitano da Zona Norte”.

Esse era o mundo de Clécio na TV. (vídeo) Por esse tipo de enganação, se elegeu com mais da metade dos votos. Nessa época, o hospital era anunciado com 90 leitos.

Sete anos depois, em 10 de março de 2019, na visita do ministro da Saúde Henrique Mandetta a Macapá, Clécio reeditou a mentira de 2012 e enganou mais o povo macapaense.

O prefeito de Macapá disse que até 20 de junho do ano passado licitaria a obra e transformaria o  Hospital Metropolitano em Hospital de Traumas. Rodeado de apoiadores, tirou onda:

“Temos todo o dinheiro para terminar o Hospital”. Segundo ele, a Prefeitura já tinha R$ 17 milhões de emendas de bancada e outros R$ 7 milhões de recursos do Governo Federal.

Clécio é ainda mais irresponsável quando tenta transferir a culpa pelo colapso na rede básica de saúde de Macapá. A famosa Síndrome de Adão que pega gestores quando se deparam com problemas históricos, do qual também são culpados. No caso de Clécio, que governa Macapá por oito anos, essa culpa é duas vezes maior.




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