Bastidores de Oiapoque

Prefeito Breno Almeida afirma que segue na base de Clécio e Davi e que filiação da irmã ao Podemos foi decisão pessoal

Prefeito Breno Almeida afirma que segue na base de Clécio e Davi e que filiação da irmã ao Podemos foi decisão pessoal Cras eget sem nec dui volutpat ultrices.

"Eu continuo na base do governador Clécio e do senador Davi. Esse posicionamento é da minha irmã. Sou governo amigo, Clécio Luís", declarou o prefeito. O político afirma que a filiação da irmã é sem o seu apoio e que aguarda recursos na Justiça Eleitoral, alimentando esperanças de permanecer no cargo.

Por Heverson Castro 

Após a repercussão da filiação de Kamile Almeida ao Podemos, partido liderado por Rayssa Furlan, o prefeito cassado de Oiapoque, Breno Almeida (PP), que ainda aguarda julgamento de recursos na Justiça Eleitoral, decidiu se pronunciar para esclarecer seu posicionamento político.

Em entrevista ao jornalista Heverson Castro, do Portal Amapá, Breno foi direto: “Sou governo, amigo do Clécio Luís. Esse posicionamento é da minha irmã. Eu continuo na base do governador Clécio e do senador Davi Alcolumbre”.

A declaração veio para tentar estancar especulações sobre uma possível ruptura com a base governista, após a irmã, Kamile Almeida, ingressar no Podemos — partido de oposição ao governo estadual e vinculado ao grupo político do prefeito de Macapá, Antônio Furlan.

Rompimento familiar e político

Breno afirmou que está afastado da irmã e que ela não ocupava nenhum espaço em sua gestão na Prefeitura de Oiapoque, tampouco no Governo do Estado. “Ela não tinha cargo nem comigo na prefeitura, nem com o governo Clécio”, afirmou.

Ao ser questionado sobre uma possível candidatura da irmã à Prefeitura em eventual eleição suplementar, o prefeito foi categórico: “Se ela for candidata, será sem o meu apoio”.

Aposta nos recursos e indefinição sobre sucessão

Cassado por decisão da Justiça Eleitoral por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2024, Breno ainda aguarda julgamento de recursos em cortes superiores e diz confiar na reversão da decisão. “Ainda não sei [quem apoiar], vou esperar meus recursos”, disse ao ser questionado sobre quem poderia apoiar caso uma nova eleição municipal seja convocada.

A fala do prefeito deixa claro que, apesar da instabilidade política em Oiapoque e da movimentação de sua irmã em direção ao grupo opositor, ele pretende manter-se vinculado ao governador Clécio Luís e ao senador Davi Alcolumbre, reforçando sua posição como aliado.

Com o cenário indefinido no município, a disputa pelo comando político de Oiapoque promete novos capítulos nos próximos meses, à espera da decisão final da Justiça Eleitoral e da definição sobre a realização — ou não — de novas eleições.

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