2x1 pela cassação

Comissão Processante aprova relatório pela cassação do prefeito Breno Almeida, já afastado da Prefeitura de Oiapoque por decisão do TRF1

Comissão Processante aprova relatório pela cassação do prefeito Breno Almeida, já afastado da Prefeitura de Oiapoque por decisão do TRF1 Cras eget sem nec dui volutpat ultrices.

A Comissão Processante da Câmara Municipal de Oiapoque opinou pela cassação do prefeito Breno Almeida, por crimes de responsabilidade. A decisão foi tomada por dois votos a um, em relatório apresentado, no dia 20 de dezembro, pelo vereador José Nazareno Rodrigues, popularmente conhecido como vereador Lobão (PL), que é o relator do processo na comissão.

A denúncia contra o prefeito foi apresentada pelo eleitor Eulálio Martins, que apontou uma série de irregularidades na gestão de Almeida, entre elas:
Descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), com gastos excessivos com pessoal e déficits orçamentário e financeiro;
Sonegação de contribuição previdenciária;
Ausência de aplicação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb);
Déficit na gestão patrimonial;
Ineficiência na arrecadação de tributos;
Ausência de prestações de contas;
Corte ilegal de árvores na avenida Barão do Rio Branco.

A comissão analisou as provas apresentadas pelo denunciante e concluiu que elas são suficientes para comprovar as irregularidades. O relator do processo, vereador José Nazareno Rodrigues, afirmou que "a peça inicial, a defesa preliminar, a instrução processual, as razões escritas, todos os seus pontos foram considerados e dispostos no relatório".

O prefeito Breno Almeida nega as acusações e afirma que a denúncia é "uma armação política". Ele ainda pode recorrer da decisão da comissão processante à Câmara Municipal de Oiapoque.

O que vem a seguir
A decisão da Comissão Processante será analisada pelo plenário da Câmara Municipal de Oiapoque. Para a cassação do prefeito, é preciso o voto de dois terços dos vereadores. Se a cassação for aprovada, Breno Almeida será afastado do cargo e ficará inelegível por oito anos.

Fazem parte da Comissão Processante três vereadores. Marques Mototaxi, José Nazareno e Guido Mecânico, que votou a favor do retorno do prefeito Breno. 

Mais processo
Além de responder esse processo na Câmara dos Vereadores, que pode resultar em sua cassação, o prefeito Breno ainda responde ação na Justiça Federal. É que em outubro de 2023 ele foi preso e logo em seguida afastado do cargo em uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga a suspeita de desvio de recursos públicos federais avaliados em R$ 1,5 milhão.

A operação "Cratera" apura a suspeita de desvio de verbas do Projeto Calha Norte. Segundo as investigações, o valor milionário foi pago ao município, mas as obras as quais o dinheiro era destinado não foram executadas.

O prefeito foi afastado do cargo devido a uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Ela determina que o gestor municipal de Oiapoque fica afastado das funções, inicialmente, pelo prazo de 6 meses. Ele foi preso em Macapá por posse ilegal de munições durante as buscas.

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